1.12.12

Resumo da Semana : Os Sonhadores (2003)


The Dreamers é um filme ítalo-franco-britânico de 2003 do diretor Bernardo Bertolucci, baseado no livro de Gilbert Adair, The Holy Innocents, a produção é uma fantástica homenagem ao cinema francês e o cinema cult em geral, recheado de referencias a produções de diretores clássicos como Goddard e Rouben Mamoulian.

The Dreamers se passa em 1968 e conta a história do estudante americano de intercâmbio apaixonado por cinema Matthew (Michael Pitt) que vai a Paris para estudar Francês, lá ele conhece os irmãos gêmeos Theo (Louis Garrel) e Isabelle (Eva Green), que também são amantes do cinema clássico. A amizade entre os três se torna mais forte ao passar dos dias, em meio a jogos psicológicos sob a temática do cinema clássico, ele descobre uma intimidade fora do comum entre os irmãos e aos poucos começa a embarcar nessa paixão, se isolando completamente do resto do mundo, distanciando-se do contexto conturbado em que vivia a França em maio de 1968.

Um filme impecável por si só, para quem já conhece o cinema Francês é um prato cheio, referências e cenas por todos os lados, para que não conhece, apresenta um novo mundo novo cinematográfico, é impossível terminar o filme sem lhe dar aquela vontade de conhecer o cinema clássico de Goddard, Truffaut e a Nouvelle Vague em geral. É sem duvidas uma obra +18, cenas fortes que incluem nudez em geral (Eva Green sua linda!), ménage e outras coisas entre Matthew e os jovens e belos irmãos. O filme tem um desfecho fantástico e racional que nos faz acordar para a realidade da época, The Dreamers é um achado para o cinema atual!

Um comentário:

Unknown disse...

Preciosa. Novamente Bertolucci ocupa o padrão cinéfilo entre sexo e política. Os Sonhadores é uma história interessante e cativante amor diretamente ligada ao contexto político-cultural aconteceu na primavera de '68 tumultos na cidade de Paris, capturando perfeitamente cenários e ambientes. Uma fita sedutor, com um grande elenco sobre todos os atores de cinema Eva Green (Isabelle) e Louis Gardel (Theo), surpreso com a simplicidade e graça encarnado quando alguns personagens e complexo coloridas, como Michael Pitt, que, completando o trio, e ao abrigo de um apático, alucinado enquanto aparentemente atira trabalho com interpretação meticuloso, embora às vezes um pouco inútil. No geral, é um drama de amor cheio de ideais e descobertas que adora o cinema.