Jean-Luc Godard, um dos meus cineastas favoritos, um dos expoentes da Nouvelle Vague, me faltam palavras para classificar suas obras se não geniais, um cineasta que brinca com o sentimento de seus protagonistas como ninguém, nos apresenta uma de suas obras mais famosas, referência para outros diretores como o próprio Quentin Tarantino, está no meu Top 5 do diretor, apresento-lhes Bande à Part!
Odile é uma bela e delicada moça que mora com sua tia, dona de uma grande fortuna, em Paris. Odile conhece uma dupla de ladrões que frequentam seu curso de inglês, sem saber que eles são ladrões, ela embarca em uma amizade amorosa com ambos, que ao saberem da fortuna de sua tia, tramam um plano para rouba-la e como peça chave do plano, tentam convencer Odile de ajuda-los no furto.
O filme se desenrola em meio a bela e misteriosa Paris, Bande à Part possui diversas cenas memoráveis como a corrida no Museu do Louvre, repetida no filme Os Sonhadores, de Bernardo Bertolucci. Outra cena memorável mostra os personagens em um bar barulhento, lá eles decidem fazer um minuto de silêncio, neste momento o filme fica completamente mudo, recheado de olhares e expressões do personagens, a cena é seguida pela famosa sequência de dança coreografada e sem música, cena que mais tarde viria a inspirar cineastas como Tarantino, que eu citei no inicio do post, e Hal Hartley.
Bande à Part é um filme de 1964, produção fantástica de Godard, que apesar de não ter uma trama muito complexa, uma de suas marcas registradas, tem uma narrativa fantástica e sentimental, é incrível como o cineasta consegue fazer coisas simples e tão originalmente dele, Bande à Part é um clássico imperdoável do cinema fracês e tem a minha indicação máxima!
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