Sobre Velhos e Bigodes
O dia estava nublado e muito frio quando eu caí na estrada, Sr. Manson era um Aristocrata excêntrico, pelo que eu sabia até ali ele era um vilão com ligação de sangue com o próprio Capitão Gancho, uma família pomposa, homens com grandes bigodes e mulheres belas com belos vestidos. Cheguei rapidamente no local, um grande e belo jardim era guardado além dos grandes portões de ouro, muitas cridas cuidavam da grama, todas tristes, ao longe se via uma montanha e um bosque, que aparentava ser lar de muitas bruxas.
Sr. Manson morava em uma grande mansão
Um homem velho, mestre em magica e ilusão.
Recebeu-me com grande felicidade
Com muito amor além da pura maldade.
“Sente-se doutor, quer alguma bebida?”
Perguntou-me com uma curta reverência
“Sim claro, sirva-me suco de melancia”
Sr. Manson sentara em um pomposo trono
Alisando sempre o seu jeitoso bigode
O suco fora trazido pelo mordomo
Uma lamparina fora acesa no alto de um poste
Comecei a consulta e percebi algo que vinha do trono
Sr. Manson exalava um péssimo odor
Perguntei “quais os sintomas senhor?”
“o demônio me rogou uma praga doutor
Sinto coceira e febre
Os remédios estão me trazendo muito fedor!
A ciência não adiantou
Por isso o-chamei”
Ele terminou muito envergonhado
Então me levantei
“Sr. Manson, percebo que está muito suado
Provavelmente é a febre, suspeita de algo?”
o-questionei
“sim, ouça bem o que eu direi
Fui atingido por alguma maldição
Não duvido desta questão!”
“e por que me diz isto senhor?”
Minha pergunta o-impressionou
“as bruxas não gostam de mim doutor”
Ele sussurrou com seriedade
“elas trazem grande maldade”
Terminou ele.
Caminhei pelo grande salão
Quando a grande porta fora aberta
Fazendo um grande clarão
Uma criada que adentrava no momento
Era bela e com os cabelos cheios de nós
Tomara um susto ao nos ver
“deixe nos a sós”
Falei para Sr. Manson
“somente eu e a criada”
“o que quer com ela?
É uma ignorante, não sabe de nada”
Julgou ele e eu insisti
“não me questione senhor
Faço meu trabalho se permitir”
Ele se retirou do salão a contragosto
“conte-me tudo amor
Sr. Manson o-traz algum desgosto?”
Falei para criada que estava assustada
“Ó sim doutor, é uma lástima
Ele nos maltrata bastante
Ele é mal, bate na gente
E nos abusa sempre, se é que me entende”
Nervosa ela terminou.
Era claro, um vilão aristocrata
Muitas criadas trazidas da cidade
Do campo e da estrada
“enquanto as bruxas, algum envolvimento?”
Perguntei no momento.
“sim, outro dia tentou abusar de uma na floresta
Na região, a mais bela bruxa que resta ”
Terminou ela no momento que Manson voltara
Suas feições mostravam maldade
Alisando o bigode perguntou
“algum diagnóstico doutor?”
“Ó, Manson, você voltou
Creio que tenho o diagnóstico senhor”
A criada saíra e ele sentara
“então me diga logo!” ele dera um sorriso amarelo
Em seu rosto aparecera muitas rugas
“É simples” falei dando curtas risadas
“Sr. Manson seu problema são as pulgas
Não use o bigode ao abusar de suas criadas
Você é novo Sir, e seu rosto possui muitas rugas
Qualquer problema, você pode ter certeza
Agora sim serão as bruxas”.
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